sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PROJETO IV - OS TEMPLÁRIOS E AS CRUZADAS

CRUZADAS 


As Cruzadas foram uma série de expedições militares, em direção à cidade de Jerusalém que, por sua vez, estava sob o comando da Igreja Católica e também por nobres europeus, entre os séculos XI e XIII. Segundo Hilário Franco Jr. (1984), elas tiveram o objetivo religioso de libertar a igreja do Santo Sepulcro de Cristo que, anteriormente, estava sob o domínio dos muçulmanos.  As motivações econômicas possibilitaram o renascimento do comércio no mar Mediterrâneo, que contribuiu decisivamente para a crise do feudalismo na Europa.
Segundo Franco Jr (1984), em 1095, o Papa Urbano II, reuniu-se no concílio de Clermont, na França, onde ele veio a pregar a realização da I Cruzada, a chamada “trégua de Deus”, em que justamente o papa teria dito que Deus queria a reconquista da Terra Santa, sob o domínio dos muçulmanos.
Jerusalém, considerada como a cidade mais sagrada da cristandade, estava sob o domínio dos muçulmanos. Para proteção da cidade tinha uma construção de uma enorme muralha que cercava a cidade para defesa dos exércitos muçulmanos que a atacavam (SILVA, 2001, P.13).
Na Europa, a igreja organizou expedições militares em direção à Terra Santa, com o objetivo oficial de conquistar os territórios sagrados de sua religião.  As Cruzadas tiveram como principal objetivo libertar a igreja do Santo Sepulcro de Cristo, que antes estava sob o poder dos muçulmanos. Logo, na I Cruzada, os cruzados, tendo vencido o exército Solimão, em Doriléia, e tomado Edessa (1097) e Antioquia (1098), chegaram finalmente a Jerusalém a fim de apoderar-se da cidade, onde haviam as grandes cidades da costa.            

Foram ocupadas por comerciantes ocidentais e para protegê-los foram criadas as ordens militares dos Cavaleiros dos Hospitalários e dos Templários. As motivações das Cruzadas tiveram uma questão econômica importante: que no mais era a necessidade de mais terras e riquezas e também o controle das rotas comerciais do Mar Mediterrâneo, e a social: que era para o fortalecimento dos monarcas feudais e da igreja, e a principal delas, a Religiosa que foi para a grande questão da região para os cristãos (cenário bíblico onde Jesus viveu e foi crucificado), e a Reconquista da Terra Santa. 



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

PROJETO III - OS CAVALEIROS DE CRISTO

PROJETO III - OS CAVALEIROS DE CRISTO

ORDENS MILITARES
As ordens militares da Idade Média estavam todas impregnadas do espírito e da realidade dos cavaleiros. Este aspirava a servir a Deus, na bravura destemida, magnânimo e até mesmo na guerra, caso julgasse que a honra de Deus existia na intervenção da espada. Enquanto o cavaleiro procurava intensificar suas atividades no mundo, aspirava-se assim unir-se a Deus e chegar diretamente em Deus e na contemplação. Enquanto o cavaleiro aplicava os instrumentos da sua profissão, isto é, as armas, para servir ao seu senhor, o monge professava pobreza e silêncio, recusava o recurso a tais expedientes. Nisto, os cavaleiros foram consagrados a Deus para servir com destemor como votos de pobreza, castidade e obediência. A questão importante das ordens militares foram que elas lutaram bravamente e também venceram muitas batalhas, principalmente os templários, apesar de terem adquirido uma grande vitória, eles tinham o respeito de muitos na Europa. Em prol das vitórias, eles foram adquirindo territórios em toda Europa, e conseguiram uma enorme quantidade de empréstimos e transferências. O monasticismo e as ordens militares cresceram muito durante a Idade Média, já que desempenharam um papel importante nas Cruzadas. Em prol dos templários, terem o objetivo de proteger os peregrinos a caminho da Terra Santa, eles também foram designados para proteger os peregrinos dos saqueadores. 

PROJETO II - OS TEMPLÁRIOS E O CONCÍLIO DE TROYES

OS TEMPLÁRIOS E O CONCÍLIO DE TROYES




CONCÍLIO DE TROYES
O Concílio de Troyes, de 1128, estabelecia os pilares para a questão econômica pelo fato de ter a importância dos trabalhos dos Templário, pois criou os princípios básicos para a expansão demográfica, econômica e política, que colocaria os Templários como um dos maiores influenciadores do cenário Europeu. O Concílio de Troyes constituía os dois pilares que sustentaram a Ordem por quase dois séculos: os pilares econômico e político. A questão principal de que se trata os pilares são que, em sua economia, os templários, após terem vencido várias batalhas, obtiveram uma grande vitória e ganharam vários territórios pela Europa. O pilar político descreve que sua questão de reconhecimento foi tanta que eles chegaram até a serem procurados por reis de todo território europeu.
  A aprovação papal foi muito importante para a Ordem do Templo, devido à questão das doações. A Ordem deixou de ser uma organização clandestina para se tornar uma Ordem com reconhecimento na suprema cúpula Católica e foi aceita e apoiada pelo Papa. Esse reconhecimento foi fundamental para acelerar o processo de doação e calcificar a sua existência.

Apenas em 1127, no Concílio de Troyes, o papa Honório II outorgou a condição de ordem, concedendo um hábito branco com uma cruz vermelha no peito. O símbolo era um cavalo montado por dois soldados, uma alusão à pobreza. A ordem desenvolveu uma estrutura básica e se organizou numa hierarquia composta de sacerdotes e até soldados. A esta altura, era constituída não apenas por religiosos, mas principalmente por burgueses. Os templários se sustentavam através de uma imensa fortuna, que provinha de doações dos reinados. As doações de terras tinham uma questão importante pelo fato dos cavaleiros terem obtido uma grande conquista de territórios na Europa; eles tinham um respeito muito grande por todos, tanto por reis e imperadores. 




PARTE I - DESCRIÇÃO DO PROJETO

1. TEMA

O Processo de Julgamento dos Templários Franceses de 1307 a 1314






2. PROBLEMATIZAÇÃO

- O que foi a Ordem dos Templários? Quando e como se iniciou?
- Quais motivos dera início a essa ordem? Quais suas características?
- Como se explica a aquisição de riqueza e poder pelos templários durante as
Cruzadas, se os mesmo fizeram votos de pobreza e obediência?
- Como se explica o fim da ordem, se os templários eram denominados, os guerreiros de Cristo?
- O que levou o papa a concordar com o rei acerca da prisão dos cavaleiros templários franceses?
- Porque foi realizado em 1311, o Concílio de Viena?


3. HIPÓTESE

- Os templários foram presos pela igreja devidoo prestígio conquistado durante as Cruzadas.
- A igreja fez um processo de julgamento para eliminar a ordem dos templários, devido a riqueza acumulada pela ordem.
 - As Cruzadas foram fundamentais para o acúmulo de riquezas da ordem dos templários franceses.
- O contexto vivenciado na chamada Idade Média foi fundamental para a acusação feita contra os templários e também no processo de julgamento, visto ser uma sociedade fortemente marcada pelo poder da igreja católica. 

4. OBJETIVOS

4.1. GERAL

Compreender como foi o processo de julgamento dos templários franceses no período de 1307 a 1314.


 4.2. ESPECÍFICOS

- Compreender as origens e o que foi a ordem dos templários.

- Explicar porque os templários foram condenados a prisão pela Igreja Católica.

- Investigar os meios que levaram os templários a acumulares riquezas.

- Analisar porque os templários foram indiciados ao julgamento por decisão da igreja e a corte da França, se eram denominados Guerreiros de Cristo.

- Refletir acerca do poder dos cavaleiros templários mesmo sendo submetidos a igreja e o rei.

- Especificar o fato de a igreja católica ter isentado eles de retornarem os impostos a corte do rei e ao Papa. 


5. JUSTIFICATIVA
Os cavaleiros templários, eram uma força militar na Idade Média, criada no ano de 1119, pelo cavaleiro francês Hugo de Payns, onde veio-se a dirigir-se ao rei de Jerusalém, que teve uma idéia de  uma criação de uma força militar, que na verdade era um grupo de contingente de monges. Como deveres, eles tiveram como tarefas, defender a cidade de Jerusalém dos muçulmanos, e proteger os peregrinos que iam para a Terra Santa. Os cavaleiros foram alojados numa casa construída sobre o dito “Templo de Salomão”, e a partir daí veio o nome dos templários. A Ordem era dirigida por uma grão-mestre, e haviam feito um voto de pobreza e obediência e castidade.
Os cavaleiros Templários na Idade Média eram, sobretudo ocupados com atividades militares. Houve um pequeno espaço de sete anos na França, onde a igreja fez um processo para julgamento deles. Os templários foram acusados na data de 1307, onde foram presos na França pelos guardas do rei e levados para as masmorras do castelos. Os cavaleiros foram presos na França de 1307 a 1314, onde o rei Felipe IV indiciou-os a uma acusação de não terem retornado os impostos a igreja, quando a sentença final foi executada. O grão-mestre dos templários e outros cavaleiros foram queimados vivos em uma pequena ilha do rio Sena, em Paris, entre eles Jacques de Molay, o principal grão-mestre.
 Os templários foram indiciados no ano de 1311, onde, no concílio de Viena, o seu caso foi discutido e o Papa declarou em uma Bula: Vox in excelso, que os cavaleiros estariam condenados a um julgamento maior para serem condenados a morte. Durante as Cruzadas (guerra santa entre os cristãos e muçulmanos na Terra Santa), os templários eram principalmente o braço direito dos cruzados. Então cada guerra que eles ganhavam era uma quantia de dinheiro arrecadado, neste caso como muitas das batalhas foram passando, os templários foram vencendo muitas delas.
           Por isso, os cavaleiros vieram a acumular uma grande quantia em dinheiro, entretanto o Rei Felipe IV, da França tinha uma certa quantia em dinheiro a pagar para vários territórios da França. Então como o contingente dos templários era o principal fornecedor do tesouro do rei, ele veio a tramar várias conspirações contra a ordem, dizendo que ela era responsável por várias acusações: heresias, poder ilimitado e sodomia.
Nesta questão os templários foram retirados do poder do Rei, e seus bens foram transferidos para a Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários), e pelo fato de como este trabalho é importante para a sociedade, será que ele contribuirá para o conhecimento maior sobre a história dos templários na França e Inglaterra, onde o foco maior será em sua trajetória história passada do ano de 1307 até 1314 como especificado antes. A academia de história, será importante neste trabalho pelo fato de o histórico dos templários tem um foco maior, e então o maior fator será a escrituração da história dos templários na França e Inglaterra de 1307 a 1314.
Para discussão sobre os cavaleiros templários serão utilizados os seguintes autores que discutem sobre a ordem: Bloch (1987), Burman (1994), Dermurger (2002), Frale (2005), Franco Jr (1984), (2006), Gonzales (1995), Lamy (2003), Le Goff (1983), (2006),Paschoal (2006), Silva(2001), que mostrarão sobre especificamente a ordem dos cavaleiros Templários. 
  

6 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A chamada Idade Média foi um período fortemente marcado pelo poder da igreja católica na sociedade européia. A igreja controlava a vida econômica, política, social e cultural das pessoas. Período de retração econômica e tentativa de reestruturação desde a queda do Império Romano. Foi marcado por muitas instabilidades, doenças e conflitos sociais dos quais as cruzadas no século XI, pode ser vista comosua maior expressão (FRANCO JUNIOR, 1984).
Algumas características desse período se fazem necessárias para que se possa compreender o processo de julgamento dos Templários Franceses de 1307 a 1314. Criada no ano de 1119, os templários foram suprimidos no ano de 1314, pela Inquisição Católica. Esse período, conforme destaca Franco Junior (2006), compreende a Idade Média Central, séculos XI ao XII e partes da Baixa Idade Média, séculos XIV e meados do XVI. Cada um com sua especificidade, no entanto, não podem ser analisados como períodos estanques um do outro.
Na idade media central a igreja católica já havia consolidado o seu poder na sociedade medievalde um modo tão intenso que dominava todos os setores. Mesmo assim, o feudalismo veio a entrar em crise a partir do século XI. Em questão, este período remonta a uma questão mais ampla, pois neste período vemos que a sociedade reconheceu uma forte expansão populacional e territorial, que mais a frente vemos que as chamadas Cruzadas, pela conquista de terras e expansão.
As chamadas “Cruzadas” – guerra santa entre cristãos e muçulmanos, descreve sobre a disputa de terras, onde também a evolução da agricultura tinha um avanço imenso, as pela disputa de territórios.
A questão principal de como a história do julgamento dos templários é escrita, mostra como na Idade Média, as cruzadas provocavam o deslocamento de grandes massas humanas, onde o papa Urbano II disse aos cruzados que queria uma reconquista da Terra Santa (antes dominada pelos muçulmanos), e a partir daí foi criada as chamadas ordens militares.
Esta seria uma ordem cristã de cavalaria composta de religiosos combatentes, que surgida durante as Cruzadas, elas teriam como objetivo amparar os peregrinos e ajudar na conquista do Santo Sepulcro. (FRANCO JÚNIOR, 2006).
Por volta dos séculos XIV e XVI, a sociedade européia estava em uma depressão econômica, pelo fato de a partir do ano 1300, a Idade Média estar passando por dificuldades. Do mesmo modo, os rendimentos da Idade Média havia alcançado seus limites, pois os rendimentos das áreas cultivadas, na sociedade européia haviam deixado a Idade Média em depressão econômica.
Asguerras deixaram a sociedade medieval em crise e como os templários adquiriram riquezas durante o período das Cruzadas, o julgamento foi um fator importante na busca pelo confisco dos bens adquiridos. Assim, por volta do século XVI, o Rei Felipe IV e o Papa Clemente V, organizaram na França o julgamento da ordem, suprimindo seus principais lideres.
Portanto, as guerras que tinham deixado os templários a se tornarem uma força autônoma, rica, ela por sua vez seria excluída da sociedade medieval, entretanto o seu legado permaneceria sob a responsabilidade dos cavaleiros Hospitalários, como descreve Burman (1994), na concepção destes os templários foram acusados de uma grande quantidade de riquezas.
Dermurger (2006) por sua vez argumenta que os cavaleiros templários foram acusados no ano de 1307, na ocasião o grão Mestre Jacques de Molay foi preso e acusado de violar o direito canônico e ignorar prerrogativas do papa.
Frale (2005) pondera que a história dos templários ficou famosa pelo fato da ordem representar um exemplo de comprometimento e companheirismo. Nas argumentações de Lamy (2003), a história dos templários foi influenciada pelos cruzados e também pelo papa.
Para Paschoal (2006) o Rei Felipe o Belo expulsa os judeus da França, confiscando-lhes todos dos bens e um mês depois, fez um trato com o papa para ajudar na decisão de como o julgamento dos templários seria feito. Diante disto, no manifesto dos templários, incita várias acusações de que os templários teriam adquirido riquezas acima da Igreja e do Papado.